Ilustração: Os Reis Anões

Quem já mergulhou à fundo no meu cenário de fantasia deve ter notado que eu bebi de várias fontes (e nunca neguei isso).

Quando eu o concebi, quis incluir várias “raças” clássicas das histórias de fantasia e, dentre elas, os anões não poderiam ficar de fora, não é mesmo?

No continente central de Noritvy, local onde se passam quase todas as minhas histórias, os anões se encontram basicamente divididos em duas tribos: os das Montanhas Negras e os do Reino de Griffia, que vivem na Cordilheira Central.

Quando criei as duas tribos fiz questão de que possuíssem características bem diferentes. Os anões da Montanha Negra vivem debaixo da montanha e, em parte, incorporam aquele ar desconfiado, taciturno e isolacionsita que existe em vários anões de várias obras, como “O anel dos Nibelungos” e mesmo nas obras do Professor Tolkien.

Por falar no professor, a outra tribo, dos anões da Cordilheira Central, habitantes do reino de Griffia, foram inspirados num personagem em específico: o anão Gimli de “O senhor dos Anéis”. Eles são fanfarrões, trovadores e teimosos como ele. E se mostram bem mais abertos a conviver com outras raças. Para frisar a diferença entre as duas tribos, decidi colocá-los vivendo sobre a montanha e não sob a montanha, em cidades inspiradas na cidades incas, construídas nos Andes.

Feita essa “pequena” introdução, vamos ao que interessa. Tempos atrás eu cheguei a fazer uma ilustração dos reis de Griffia, Tilan e Nitana, no “falecido” site Doll Divine, que tinha um software para desenhar personagens de fantasia e, dentre as opções, havia como desenhar anões.

Por muito tempo eu enrolei para recriá-los no “FH”, o programa que eu uso atualmente pois, embora o FH tenha muitos recursos e seja bem versátil, permitindo você fazer adaptações dentro do próprio programa, ele não tinha exatamente um formato de corpo que se encaixasse nas proporções de um anão de fantasia. O que chegava mais próximo, ao meu ver, seria o modelo bruto (também conhecido como “modelo hulk”). Só que mesmo esse modelo tinha três problemas básicos: ele é alto, não tem modelo feminino e tem cabeça pequena com relação ao tronco.

Pois bem, com muito trabalho, paciência e me valendo da versatilidade do programa, que permite importar “peças” de outros modelos dele, consegui fazer os reis de Griffia:

Como sempre, caro leitor, se clicares na imagem poderás vê-la ampliada e apreciar os detalhes da mesma. Confesso que o resultado me agradou bastante (o que é um pouco óbvio, pois se não tivesse agradado não estaria postando aqui) e, para ter mais ideia da diferença de tamanho e proporção deles perto de outros personagens feitos no FH, no caso os reis élficos, eu fiz uma montagem que pode ser vista clicando aqui.

E aí, leitor? O que achastes? Deixe o seu comentário aqui e até à próxima postagem :)”

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